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QUADRAS


Embala-me em teus braços,
De amores bons à sombra -
Quero em cheirosa alfombra
Pousar os sonhos lassos!


Teus seios, oh! morena
Relíquias de Carrara -
Têm a ambrosia rara
Da mais rara verbena.


Aperta-me em teu peito,
E dá-me assim, divina,
De lírios e boninas
Um veludíneo leito.


Assim como Jesus,
Eu quero o meu Calvário
Anelo morrer vário
Dos braços teus na Cruz!


Porque não me confortas?!
Bem sei, perdeste a ciência,
Morreu-te a redolência,
Alma das virgens mortas -


Mas não! Apaga os traços
De tão funesto aspeito...
Aperta-me em teu peito,
Embala-me em teus braços!